sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ayrton Senna e Chico Landi, o pioneiro do automobilismo no Brasil

"Senna fora escolhido pela equipe da revista Placar como "O Esportista do Ano" e, naquela mesma semana do GP do Brasil, comparecera à festa, na boate Gallery, em São Paulo, para receber um prêmio que antes fora dado a Zico, Sócrates, Jorginho, Montanaro, da seleção de vôlei, e Joaquim Cruz, recordista mundial de atletismo. Piquet, mesmo tendo sido duas vezes campeão, nunca o ganhara. Na festa, Ayrton ficou sem graça em dois momentos: ao perceber que, trajando calça bege e camisa social branca, era o único sem terno, e ao levar uma bronca carinhosa do veterano Chico Landi pelas "loucuras" que fizera no circuito de Adelaide em 1985."

Fonte: "Ayrton: o héroi revelado" de Ernesto Rodrigues
 




Francisco Sacco Landi, mais conhecido como Chico Landi, (São Paulo, 14 de julho de 1907 — São Paulo, 7 de junho de 1989) foi um piloto de automobilismo brasileiro.

Landi era filho de Paschoal Landi,italiano e mãe ítalo-brasileira. Começou a sua carreira de piloto no famoso Circuito da Gávea, no Rio de Janeiro, no ano de 1934.

Entre os anos de 1947 até 1957, Chico foi um dos mais famosos pilotos do velho continente, tendo participado de todas as grandes corridas da época, ao lado dos maiores nomes do automobilismo à época, entre eles podemos citar, Fangio, Farina, Ascari, Varzi e Villoresi.

Landi é um dos precursores do automobilismo brasileiro e destacou-se ao vencer o segundo Grande Prêmio de Bari em 1948, a mais importante prova automobilística daquela época, feito repetido em 1952, quando a Fórmula 1 dava ainda seus primeiros passos. O fato foi tão inesperado que os organizadores do Grande Prêmio não possuindo o Hino Nacional Brasileiro para tocar na festa de comemoração, tocaram "O Guarani" de Carlos Gomes.

Na Fórmula 1, o primeiro brasileiro da F-1, disputou apenas seis etapas (GPs) entre 1951 e 1953 e mais uma corrida em 1956, em um total de 1,5 ponto, não ganhou nenhuma etapa. Seu melhor resultado foi um quarto lugar no GP da Argentina em 1956. Correu pelas equipes Escuderia Bandeirantes, Scuderia Milano e Maserati.

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